terça-feira, 15 de setembro de 2015

que nada nunca me pare


Eu sou sem sentido mesmo, eu e a vida, do jeito que é pra ser.
O sem sentido é excitante, é intrigante e te dopa com uma leve dose de insanidade.
Que eu seja sempre assim, sem sentido do início ao fim e que nada nunca me pare.
Afinal, eu fui feita pra galopar, sem malícia, num belo cavalo marinho, de baixo do oceano em meio as vibrações dos cantos das sereias. E 
talvez eu vire sereia.
Ou talvez eu vire golfinho...
Sabe aquela velha metamorfose ambulante?!
Voando com a ajuda de um pardal, sinto saudade do chão, pego carona com uma gota de chuva...
Aterrizei, agora sou lágrima que eu mesma chorei, enfim percebi que meu lugar não é aqui.
Besteira minha foi voltar..
Pardal cadê você? Amigo querido, preciso de você! Me leve de volta praquele raio de sol, depois das palmeiras de acolá.

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