terça-feira, 15 de setembro de 2015

Meu trecho imortal



Na diversão de um quadrado, enfurnados no quarto, fumaça contra a luz.
O assoalho frio reflete nosso amor. Vejo você verde e vermelho, te amo em azul.
A noite é infinita, o relógio deu tilt e a brincadeira ainda nem começou,
Hofmann representou. 
Pedala comigo amor, pedala, vamos pela orla dos nossos corpos nus. 
Eu te amo faz tempo e você perdeu o medo a tempos também, 
me encontre no bosque que a gente foi da última vez, 
me encontre naquelas lembranças das águas que a gente já flutuou. 
Amor, to aqui no ninho, esperando seu carinho. 
Sei que outros passaram mas você... passarinho!

Meu passarinho... vai voando que eu vou atrás, 
cantarolando trechos dos imortais:
"Um dia pra esses olhos sem te ver é como o chão do mar [...] Luz dos olhos, para anoitecer é só você se afastar. [...] Faço as pazes lembrando , passo a tarde tentando te telefonar." 
Pousa comigo naquela nuvem pra lá dos Dois Irmãos, não há nada como a sua companhia.

Sem fim.

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